Entrevista com Debra Sullivan


Através das 7 perguntas capitais eu conheci o mundo, literalmente. Consegui conversar com pessoas que eu jamais imaginaria que seria possível. Foi um projeto incrível. São apenas 7 perguntas, mas que fornecem um pequeno mosaico da carreira e paixão do entreviado (a) pelo cinema.

E hoje, com vocês, a atriz Debra Sullivan.

Boa sessão:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Você é um apaixonado por cinema? Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

D.S.: Sempre adorei filmes. Quando criança, minha mãe me deixava no cinema (algo que ninguém faz hoje em dia) e eu passava o dia inteiro assistindo filmes. Quando adolescente, passava todas as tardes de domingo indo ao cinema. No cinema, no escuro, você pode se perder e “cair” na história que está sendo contada. Estou muito ansiosa para voltar para a sala escura agora que podemos novamente.

2) Muitos adoram fazer listas de filmes preferidos. Outros julgam que é uma lista fluida. Para não te fazer enumerar vários filmes, nos diga qual o filme mais importante da sua vida. 

D.S.: O filme mais importante da minha vida pode te surpreender. É um musical chamado "A inconquistável Molly". Eu vi ele quando era criança e a partir daquele momento soube que é isso que quero fazer. Eu queria estar no cinema.

M.V.: Jamais teria advinhado.

3) Você é atriz na maioria absoluta de seus trabalhos, mas também é produtora e roteirista de alguns. Qual dessas funções melhor destacou seus desejos profissionais?

D.S.: Embora eu goste de todos os aspectos da minha carreira e todos eles tragam desafios e recompensas diferentes, meu coração sempre escolherá a atuação como meu primeiro amor.

4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Sabe me dizer alguma?

D.S.: Enquanto fazia um de nossos filmes, o ator principal (não direi quem) comeu dois galões de chili durante nossa cena e depois chutou meu marido, Adam Marcus, o diretor do filme, bem nas bolas, porque o ator queria mostrar meu marido seus sapatos novos e, aparentemente, meu marido não respondeu rápido o suficiente para o ator se vestir.

5) Se pudesse estar num set de filmagens num dia, e através deste dia, ver uma obra prima sendo realizada, qual seria o filme?

D.S.: Esta é um filme difícil, há tantos para escolher, mas no que diz respeito a um filme "clássico", provavelmente Casablanca, no entanto, gostaria de interpretar o papel de "Rick". Depois disso, talvez Margo em A malvada e, claro, a Molly Brown em A inconquistável Molly.

6) Agora voltando para sua área de atuação. Qual trabalho que você fez que te deixou mais orgulhosa? E em contrapartida, qual se arrependeu, ou faria diferente?

D.S.: Tenho muito pouco do que “me arrepender” em minhas atuações, pois qualquer chance de atuar é um presente. Do que mais me orgulho, seria o nosso filme Secret Santa. Não apenas co-escrevi e co-produzi o filme, mas também pude interpretar uma dos melhores papéis da minha carreira até agora, e do qual sou muito orgulhosa. É o primeiro filme de nossa empresa, Skeleton Crew Productions, (eu, Adam Marcus e Bryan Sexton) e acredito que será um clássico do terror natalino nos próximos anos.

7) Para finalizar, cite uma frase famosa do cinema que representa você.

D.S.: Um dos primeiros filmes que meu marido e eu vimos juntos quando começamos a namorar foi "Vem dançar comigo". Ambos adoramos e a frase que melhor me representa nesse filme é “Uma vida vivida com medo é uma vida vivida pela metade”. Isso resume muito bem minha filosofia de vida. 

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